10/3/07
Tigela de Madeira
Um senhor de idade foi morar com o filho, a nora e com o pequeno neto de quatro anos.
As mãos do ancião eram trémulas, a visão embaciada e os passos vacilantes.
A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trémulas e a visão fraca do avô atrapalhavam-no na hora de comer. As ervilhas rolavam da colher e caiam no chão. O leite derramava-se na toalha da mesa...
Por isso, o filho e a nora irritavam-se com tanta sugidade.
- Temos de tomar providências, com respeito ao meu pai – disse o filho à mulher.
E decidiram colocar uma pequena mesa num canto da cozinha, onde o “velho” comeria sozinho.
Desde que o avo quebrara dois pratos, a comida era-lhe servida numa tigela de madeira.
E, quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas nos olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas sempre que ele deixava cair um talher ou comida.
O menino assistia a tudo em silêncio.
Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho estava no chão, manuseando pedaços de madeira com as suas mãos pequenas. Perguntou delicadamente à criança:
- O que estás a fazer?
O menino respondeu docemente:
- Oh, estou a fazer uma tigela para o papá e a mamã comerem, quando eu crescer.
O garoto de quatro anos sorriu e voltou ao trabalho.
Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais, que eles ficaram mudos. Então as lágrimas começaram a correr nos olhos deles. Embora ninguém tivesse dito nada ambos sabiam o que deviam fazer.
Naquela noite, o pai tomou o avô pela mãos e, gentilmente, conduzi-o à mesa da família. Desde então, e até ao final dos seus dias, ele comeu comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o filho e a nora já não se importavam quando deixava cair um garfo, derramava o leite, ou sujava a toalha da mesa.
9/24/07
Numa terra bem distante estava um velho e o seu netinho sentados soleira de sua casa, aquando um viajante passa e pergunta-lhes:
- Bom dia! Ao fundo, naquela aldeia, irei encontrar boa gente?
- Sim, encontrará boa gente naquela aldeia!- respondeu o velho.
Passado algum tempo passou outro viajante que lhes perguntou:
- Bons dias! Naquela aldeia, lá ao fundo, irei encontrar gente má?
Ao que o velho respondeu:
- Sim! Naquela aldeia encontrará gente má!
O viajante segui o seu rumo. O neto, confuso, questionou o avô:
- Avô, porque é que disse que sim aos dois viajantes que perguntaram coisas tão diferentes.
- É muito simples meu netinho, – respondeu o avo rasgando um sorriso de paz - cada um encontrará aquilo que procura!
- Bom dia! Ao fundo, naquela aldeia, irei encontrar boa gente?
- Sim, encontrará boa gente naquela aldeia!- respondeu o velho.
Passado algum tempo passou outro viajante que lhes perguntou:
- Bons dias! Naquela aldeia, lá ao fundo, irei encontrar gente má?
Ao que o velho respondeu:
- Sim! Naquela aldeia encontrará gente má!
O viajante segui o seu rumo. O neto, confuso, questionou o avô:
- Avô, porque é que disse que sim aos dois viajantes que perguntaram coisas tão diferentes.
- É muito simples meu netinho, – respondeu o avo rasgando um sorriso de paz - cada um encontrará aquilo que procura!
9/19/07
Um doido... Uma família...
Certo doido internado
num hospital da cidade
contou-me qual foi a causa
da sua anormalidade.
Sua História verdadeira
consternado me deixou
eis aqui exactamente
o que o louco me contou:
- Eu um dia me casei
por azar da minha vida
com uma viuva que tinha
num hospital da cidade
contou-me qual foi a causa
da sua anormalidade.
Sua História verdadeira
consternado me deixou
eis aqui exactamente
o que o louco me contou:
- Eu um dia me casei
por azar da minha vida
com uma viuva que tinha
uma filha já crescida
Meu pai que era viuvo
de minha enteada gostou
e ficou meu enteado
quando com ela casou.
Então minha enteada
é minha madrasta, agora
minha mulher, ao meu pai
é sogra e também nora
minha mulher e a filha
para cúmulo do sarilho
após tempo passado
com uma viuva que tinha
uma filha já crescida
Meu pai que era viuvo
de minha enteada gostou
e ficou meu enteado
quando com ela casou.
Então minha enteada
é minha madrasta, agora
minha mulher, ao meu pai
é sogra e também nora
minha mulher e a filha
para cúmulo do sarilho
uma filha já crescida
Meu pai que era viuvo
de minha enteada gostou
e ficou meu enteado
quando com ela casou.
Então minha enteada
é minha madrasta, agora
minha mulher, ao meu pai
é sogra e também nora
minha mulher e a filha
para cúmulo do sarilho
após tempo passado
cada uma teve um filho
cada uma teve um filho
Minha enteada e madrasta
o seu filho, com razão
como é filho de meu pai
é meu neto e meu irmão
O filho da minha esposa
é neste caso também,
irmão da minha madrasta
e seu neto, veja bém
Minha mulher, do filho é tia
de minha madrasta sou cunhado
meu pai é tio do neto
porque é meu enteado
porque é meu enteado
O meu filho é cunhado do meu pai.
que confusão...
e o filho do meu pai
é meu neto e meu irmão
depois de tanto pensar
de como a coisa ficou
eu cheguei á conclusão
que até de mim sou avô
não pude mais suportar
este caso complicado
vim parar ao hospital
completamente chalado
e o louco terminou
a sua história, e contudo
nunca deixei de pensar
no seu caso tão bicudo
depois de ouvir a história
eu cheguei a conclusão
que por coisas mais pequenas
muitos perdem a razão
a sua história, e contudo
nunca deixei de pensar
no seu caso tão bicudo
depois de ouvir a história
eu cheguei a conclusão
que por coisas mais pequenas
muitos perdem a razão
9/11/07
Ensinando a (sobre)viver...
Certa vez, o Mestre e o seu Aprendiz partiram em viagem de conhecimentos. Caminharam, caminharam, caminharam... Até que, no meio de um bosque, numa chopana, encontraram um pequeno casebre. Esse casebre era muito pobre, o caminho era sem flores nem plantas, a terra muito seca, a casa feita de madeira mas já podre e cheia de frestas. Mesmo assim, o cansaço chamou bem alto e eles decidiram pedir abrigo para passar a noite.
Bateram na frágil porta e um senhor abriu-lhes a porta. Convidou-os logo a entrar. Naquela pequena e pobre casa vivia uma família muito humilde, um casal e os seus dois filhos. Partilharam com eles o seu caldo escasso em legumes e o seu pedaço de pão. Mas, contudo, eram felizes.
O Aprendiz intrigado com aquela situação perguntou:
- Peço desculpa, mas quando aqui chegámos demos-nos conta de que a vossa terra era seca e não era cultivada, como é que vocês sobrevivem?
A pobre mulher respondeu sorridente:
- Ah, sabe, nós temos, ali, atrás da casa, no curral, uma vaquinha. Dela retiramos o leite. Com ele fazemos o queijo que vamos depois, na vila, trocar por outros produtos.
O Mestre e o Aprendiz sorriram e foram dormir. Apesar de não terem uma cama para lhes oferecer, pois dormiam no chão, ofereceram-lhes o seu melhor cobertor (um pouco rasgado pelo uso, assim como as roupas de todos). De manhã, agradeceram e despediram-se da família. A mulher, antes de partirem, ainda lhes deu um pedaço de pão para a caminhada. Sorriram e partiram.
Depois de caminharem algum tempo em silêncio, o Mestre disse ao Aprendiz:
- Esta noite, voltas outra vez ao casebre e matas a vaquinha!
- Mas Mestre, não posso, aquele é o único sustento daquela família!Sem ela eles morrerão!
O Mestre fitou com aquele olhar de quem confia na sua sabedoria!
Nessa noite o Aprendiz fez o que o Mestre lhe propÔs. Chegou ao casebre, conduziu a vaquinha até ao precipício e, depois de muito hesitar, atirou-a precipíco abaixo.
Passados alguns anos, o jovem Aprendiz que fora outrora, numa das suas viagens decidiu visitar aquela família, nunca a esquecera. Quando chegou à chopana, encontrou um grande jardim florido e uma enorme casa de tijolo, toda branquinha, cheia de flores nas janelas... Pensou logo que aquela humilde família teria vendido o seu terreno para seu sustento. Mas, apesar disso decidiu bater à porta. Uma linda criança, bem vestida, calçada e com um brinquedo na mão abriu-lhe a porta. Este perguntou.lh:
- Olha, podes-me chamar os teus pais?
Ao dizer isto surge, na sua frente, um casal igualmente bem vestido que quando o viu reconheceu-o logo e este a eles. Afinal era a família de outrora! Convidaram-no logo a entrar e a conhecer a sua enorme e luxuosa casa. Quase a rebentar de curiosidade o Aprendiz perguntou:
- Mas como é que tudo isto aconteceu?
- Sabe – respondeu o homem – na noite seguinte a vocês terem partido alguém matou a nossa vaquinha, o nosso sustento. Como não podiamos ficar de braços cruzados e vermos nossa família a ser destruída pela fome, arregassámos as mangas e aprendemos, por nós próprios, a cultivar a nossa terra e a retirar dela o nosso sustento.
O Aprendiz sentiu o seu coração masi aliviado e feliz, por ter seguido o conselho do seu Mestre.
Por isso, já sabes o que fazer: descobre a tua vauinha e ... deita pelo precipício abaixo!
(Nunca pesques para alguém, antes ensina-lhe a pescar!)
Bateram na frágil porta e um senhor abriu-lhes a porta. Convidou-os logo a entrar. Naquela pequena e pobre casa vivia uma família muito humilde, um casal e os seus dois filhos. Partilharam com eles o seu caldo escasso em legumes e o seu pedaço de pão. Mas, contudo, eram felizes.
O Aprendiz intrigado com aquela situação perguntou:
- Peço desculpa, mas quando aqui chegámos demos-nos conta de que a vossa terra era seca e não era cultivada, como é que vocês sobrevivem?
A pobre mulher respondeu sorridente:
- Ah, sabe, nós temos, ali, atrás da casa, no curral, uma vaquinha. Dela retiramos o leite. Com ele fazemos o queijo que vamos depois, na vila, trocar por outros produtos.
O Mestre e o Aprendiz sorriram e foram dormir. Apesar de não terem uma cama para lhes oferecer, pois dormiam no chão, ofereceram-lhes o seu melhor cobertor (um pouco rasgado pelo uso, assim como as roupas de todos). De manhã, agradeceram e despediram-se da família. A mulher, antes de partirem, ainda lhes deu um pedaço de pão para a caminhada. Sorriram e partiram.
Depois de caminharem algum tempo em silêncio, o Mestre disse ao Aprendiz:
- Esta noite, voltas outra vez ao casebre e matas a vaquinha!
- Mas Mestre, não posso, aquele é o único sustento daquela família!Sem ela eles morrerão!
O Mestre fitou com aquele olhar de quem confia na sua sabedoria!
Nessa noite o Aprendiz fez o que o Mestre lhe propÔs. Chegou ao casebre, conduziu a vaquinha até ao precipício e, depois de muito hesitar, atirou-a precipíco abaixo.
Passados alguns anos, o jovem Aprendiz que fora outrora, numa das suas viagens decidiu visitar aquela família, nunca a esquecera. Quando chegou à chopana, encontrou um grande jardim florido e uma enorme casa de tijolo, toda branquinha, cheia de flores nas janelas... Pensou logo que aquela humilde família teria vendido o seu terreno para seu sustento. Mas, apesar disso decidiu bater à porta. Uma linda criança, bem vestida, calçada e com um brinquedo na mão abriu-lhe a porta. Este perguntou.lh:
- Olha, podes-me chamar os teus pais?
Ao dizer isto surge, na sua frente, um casal igualmente bem vestido que quando o viu reconheceu-o logo e este a eles. Afinal era a família de outrora! Convidaram-no logo a entrar e a conhecer a sua enorme e luxuosa casa. Quase a rebentar de curiosidade o Aprendiz perguntou:
- Mas como é que tudo isto aconteceu?
- Sabe – respondeu o homem – na noite seguinte a vocês terem partido alguém matou a nossa vaquinha, o nosso sustento. Como não podiamos ficar de braços cruzados e vermos nossa família a ser destruída pela fome, arregassámos as mangas e aprendemos, por nós próprios, a cultivar a nossa terra e a retirar dela o nosso sustento.
O Aprendiz sentiu o seu coração masi aliviado e feliz, por ter seguido o conselho do seu Mestre.
Por isso, já sabes o que fazer: descobre a tua vauinha e ... deita pelo precipício abaixo!
(Nunca pesques para alguém, antes ensina-lhe a pescar!)
9/10/07
Acreditando agindo
Depois de longos dias de viagem, um viajante chegou a um grande lago. O seu desejo era atravessá-lo, mas, para o fazer, precisava de uma barca. Olhou o céu e desejou-o fortemente.
De repente a barca apareceu com o seu barqueiro. Este convidou o viajante a entrar. O viajante entrou e reparou que nos remos havia algo escrito. Num dizia: ACREDITAR. No outro: AGIR. O viajante curioso perguntou:
- Caro barqueiro, porque é que os remos têm isso escrito?
O barqueiro sem uma palavra dizer começou a remar apenas com o remo que dizia ACREDITAR. E, como era natural, o barco apenas andou em círculos. De seguida, remou apenas com aquele que diz AGIR, o aconteceu o mesmo. Então o barqueiro remou com os dois ao mesmo tempo, e chegaram ao outro lado do lago.
E aí o barqueiro disse:
- Quando se quer alcançar um desejo não basta apenas ACREDITAR mas é necessário, ao mesmo tempo, AGIR!
De repente a barca apareceu com o seu barqueiro. Este convidou o viajante a entrar. O viajante entrou e reparou que nos remos havia algo escrito. Num dizia: ACREDITAR. No outro: AGIR. O viajante curioso perguntou:
- Caro barqueiro, porque é que os remos têm isso escrito?
O barqueiro sem uma palavra dizer começou a remar apenas com o remo que dizia ACREDITAR. E, como era natural, o barco apenas andou em círculos. De seguida, remou apenas com aquele que diz AGIR, o aconteceu o mesmo. Então o barqueiro remou com os dois ao mesmo tempo, e chegaram ao outro lado do lago.
E aí o barqueiro disse:
- Quando se quer alcançar um desejo não basta apenas ACREDITAR mas é necessário, ao mesmo tempo, AGIR!
7/9/07
7/8/07
Sei que ultimamente as actualizações têm sido raras, mas os assiduos leitores sabem que este blog tem é caracterizado pelas suas mensagens.
E hoje vou partilhar uma que não podia deixar de fazê-lo, para que esta passe de geração em geração, para que nunca falte a FELICIDADE.
No princípio dos tempos, vários demónios reuniram-se para fazer uma travessura.
Um deles disse:
- Devíamos tirar alguma coisa aos humanos!... Mas o que é que lhe vamos tirar?
Depois de muito matutar, um dos demónios propôs:
- Já sei! Vamos tirar-lhes a felicidade. O problema é onde a esconder para que a não a possam encontrar.
Alguém levantou a mão:
- Vamos escondê-la em cimo do monte mais alto do mundo!
Imediatamente outro:
- Não! Lembra-te que eles têm muita força. Alguém pode subir e encontrá-la e, se a encontra, todos vão saber onde está!
Disse outro:
- Então vamos escondê-la no fundo do mar!
Alguém respondeu:
- Não! Lembra-te que são muito curiosos e algum dia alguém vai construir um aparelho para poder e então vai encontrá-la.
Outro sugeriu:
-Vamos escondê-la num planeta bem longe da Terra.
Mas um demónio ripostou:
- Não! Lembra-te que têm inteligência e, algum dia, alguém vai construir uma nave para poder viajar para outros planetas, e vai descobri-la. Então todos terão a felicidade.
O último dos demónios tinha estado calado a escutar atentamente cada uma das propostas dos demais. Pesou cada uma delas e disse:
- Acho que seior a felicidade para que realmente nuca a encontrem.
- Onde?- perguntaram em coro.
- Vamos escondê-la dentro deles próprios. Estarão tão ocupados a procurá-la fora de si que nunca a encontrarão.Todos concordaram e desde então é assim: as pessoas passam a vida à procura da felicidade sem sber que a trazem consigo!
5/27/07
Para crescer na humildade!
Humildade é talvez o que mais falta neste mundo, e também em cada um!
Aprendi uma lição de humildade hoje e decidi partilhar convosco:
Uma vez uma senhora comprou um aparelho muito sofisticado. Pegou nas peças e no livro de instruções e tentou montar. Depois de muito ler e de muito tentar e de nada conseguir desistiu! Saiu de casa e foi dar uma volta! Quando voltou o aparelho estava montado e a empregada a olhar para ele.
- "Que foi que lhe fez?"- perguntou a senhora.
- " Perdão minha senhora, mas eu não sei ler e não foi preciso apenas usei a cabeça e juntei as peças."- disse a empregada.
Palvras para quê...
5/26/07
(des)ajudando...
Uma pequena história para pensar e rir (ou não):
Um camponês comprou um garanhão, um cavalo maravilhoso. Pagou uma fortuna por ele. Um mês depois o cavalo adoeceu e ele decidiu chamar o veterinário: - Bom, o seu cavalo está com uma virose. É preciso tomar este medicamento durante 3 dias. No terceiro dia eu voltarei e caso ele não esteja curado temos que sacrificá-lo. O porco ali perto escutava toda a conversa. No primeiro dia deram-lhe o medicamento e o cavalo continuou na mesma... O porco aproximou-se do cavalo e disse: - Força, amigo! Levanta-te! No segundo dia a mesma coisa, nada do cavalo reagir. - Vá lá, amigo, levanta-te, senão vais morrer! - alertou o porco. No terceiro dia deram o medicamento e nada. O veterinário chegou e disse: - Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo, porque ele tem uma virose e pode contaminar os outros cavalos. O porco, ouvindo isso, correu até ao cavalo para avisá-lo: - Ó pá, o veterinário chegou. É agora ou nunca! Levanta-te depressa! Coragem! De repente, o cavalo deu um pulo e destou a correr. - Milagre!!! Temos que comemorar. - bradou o camponês - Vamos fazer uma festa, MATA O PORCO!!
Lição possível:
- Mete-te na tua vida!
-Sacrifica a tua vida pelo teu próximo!
(deixo ao critério de cada um)
5/14/07
Maternalizando!...
Estamos em Maio, mês de Maria, mês do Bombeiro, mês dos Missionários, mês de tanta intenção...Mas,talvez, a mais importante é a qual todos, sem distinção de religião, ou qualquer coisa assim, é que Maio é o mês da Mãe!
Não me lembro de ainda ter feito um louvor às Mães! (e não é necessário ser dia da Mãe, ou mesmo o mês realmente...)
Para isso vou contar-vos um facto que aconteceu há muito, mas muito tempo, que fala da força e do amor de uma Mãe:
Certa manhã, o palácio real do Rei Salomão acordou com o berreiro de duas mulheres que disputavam uma criança:
- Dá-me o meu filho!- disse a primeira mulher, cheia de garra.
- Esse filho é meu! O teu mataram-no ontem à noite!
O Rei Salomão na sua justiça inteligente ordeneu a um dos seus guardas:
- Pegai na criança e cortai-a ao meio, e dai a cada mulher uma metade!
A primeira mulher, lavada em lágrimas, implora a sua majestade:
- Não! Prefiro que esta mulher fique com o meu filho que o mates!
É uma Força demasiado forte para se racionalizar!
Grandes Mulheres as Mães!
4/28/07
Chorando...
“Hoje meus olhos não são olhos, são cascatas! Estão incontroláveis!”
Tantas vezes disse isso, juntamente com muitos mais comentários infelizes. Até ao dia…
Até ao dia em que alguém me disse:
“Não chores assim! E não chores por essa pessoa, ela não merece. Quem merece não te faz chorar!”
Banal, mas verdadeiro!
Agora uma proposta: Qual a pessoa que merece MESMO que nós choremos por ela?
Tantas vezes disse isso, juntamente com muitos mais comentários infelizes. Até ao dia…
Até ao dia em que alguém me disse:
“Não chores assim! E não chores por essa pessoa, ela não merece. Quem merece não te faz chorar!”
Banal, mas verdadeiro!
Agora uma proposta: Qual a pessoa que merece MESMO que nós choremos por ela?
4/23/07
Repôr as penas...
Certa vez perguntei-me se depois de ter magoado alguém, mesmo depois de ter sido perdoada, se a pessoa conseguiria MESMO apagar essa mágoa.
Então alguém me disse:
- Faz o seguinte: pega num pombo, tira uma a uma cada a pena enquanto caminhas. Depois de depenado, conseguirás apanhar as penas todas que caíram no chão?
- Todas é impossível!
- Mas algumas és capaz!
- Possivelmente!
- Mas mesmo assim será capaz de colocá-las de novo no pombo?
- Isso é MESMO impossível!
- Ou seja, para o pombo voltar a ter penas tens de o proteger para que as penas nascem saudáveis e para que não morra! O mesmo acontece com quem tu magoas, é impossível repores aquilo que retiras-te mas podes ajudar a voltar a pôr as coisas no normal!
Então alguém me disse:
- Faz o seguinte: pega num pombo, tira uma a uma cada a pena enquanto caminhas. Depois de depenado, conseguirás apanhar as penas todas que caíram no chão?
- Todas é impossível!
- Mas algumas és capaz!
- Possivelmente!
- Mas mesmo assim será capaz de colocá-las de novo no pombo?
- Isso é MESMO impossível!
- Ou seja, para o pombo voltar a ter penas tens de o proteger para que as penas nascem saudáveis e para que não morra! O mesmo acontece com quem tu magoas, é impossível repores aquilo que retiras-te mas podes ajudar a voltar a pôr as coisas no normal!
...
4/22/07
Dúvida...
Um dia, sentada numa cadeirada confortável, mas bastante barulhenta, ouvi, de uma voz fixante, certa história que me tocou tanto que decidi partilhá-la:
Certa vez um navio de carga naufragou no mar! Toda a tripulação morreu afogada, excepto certo corajoso marinheiro.
Com os restos de madeira, cordas e tecidos que boiavam entre os cadáveres, este construiu uma jangada. Depois olhou o seu estrelado, através do seus vastos conhecimentos em astrologia traçou a rota que o iria levar a terra, e, qui ça, a casa.
Mas, a certa altura o céu encheu-se de nuvens e uma grande tempestade caiu no mar. Cansado, doente, morto de fome e sede, adormeceu. Quando acordou a tempestade amainara, mas as estrelas continuavam cobertas por nuvens.
E agora?
Será que estaria longe de terra?
Será que teria traçado o caminho certo?
Onde estava a Certeza que o invadira quando, cheio de força, refez o seu caminho?
Mas que Dúvida era esta que o preenchia?
O marinheiro caiu então em profunda solidão!
Sem saber que quando duvidamos nunca estamos sozinhos!
4/20/07
4/18/07
Pegadas...
Um dia, caminhava eu pela praia, reflectindo a minha vida, com o meu Amigo. Reparava que na areia ficavam marcados os nossos 2 pares de passos. Cada passo nosso era um passo da nossa vida.
A certa altura, reparei que só ficava um par de pegadas, e, curiosamente, nos momentos mais difíceis da minha vida. Zangada perguntei ao meu Amigo:
- Tu, que afirmas que és meu Amigo, disseste que andarias sempre a meu lado, e, agora, vejo que nem sempre foi assim e, ainda por cima, nos momentos mais difíceis.
Então o meu Amigo respondeu-me:
- Nunca te deixaria só, principalmente nos momentos mais difíceis. Quando viste apenas um par de pegadas na areia foi quando eu te peguei ao colo!
A certa altura, reparei que só ficava um par de pegadas, e, curiosamente, nos momentos mais difíceis da minha vida. Zangada perguntei ao meu Amigo:
- Tu, que afirmas que és meu Amigo, disseste que andarias sempre a meu lado, e, agora, vejo que nem sempre foi assim e, ainda por cima, nos momentos mais difíceis.
Então o meu Amigo respondeu-me:
- Nunca te deixaria só, principalmente nos momentos mais difíceis. Quando viste apenas um par de pegadas na areia foi quando eu te peguei ao colo!
4/9/07
O que és tu?
Depois de um descanso bem merecido, vamos continuar nosso rumo!
Quantas vezes te deparas com a vida e só consegues ver problemas, atrás de dilemas, atrás de confusões… Quantas vezes vês que a vida está um caos e nada podes fazer… Quantas vezes não sabes que fazer e te deixas cair nesse abismo fundo de não ter reposta para tudo e nada conseguir fazer…
E agora te pergunto: estão três panelas ao lume, uma tem uma cenoura, outra um ovo e a última tem café em pó, todas contêm água a ferver, qual a diferença entre elas?
E com certeza me responderás: Muito fácil!Então a primeira tem uma cenoura – esta entrou dura e depois de ferver e cozer ficou mole. A segunda tem um ovo – este é o contrário da cenoura, entrou frágil e depois de cozer ficou duro. A terceira tinha pó de café que depois de ferver se foi dissolvendo na água.
E volto-te então a fazer a pergunta: E o que és tu? És a cenoura, muito forte, muito robusto mas quando os problemas batem à porta vais ficando mole, frágil, sem resistência…? Ou és o ovo, muito frágil e quando os problemas da vida aparecem tornas-te duro, frio, arrogante, calculistas…? Ou és o café, simples e puro e que com os problemas te vais envolvendo neles e vais modificando a vida tornando com outro aroma, com outra cor e mesmo com outro sabor…?
Pensa nisso…
Quantas vezes te deparas com a vida e só consegues ver problemas, atrás de dilemas, atrás de confusões… Quantas vezes vês que a vida está um caos e nada podes fazer… Quantas vezes não sabes que fazer e te deixas cair nesse abismo fundo de não ter reposta para tudo e nada conseguir fazer…
E agora te pergunto: estão três panelas ao lume, uma tem uma cenoura, outra um ovo e a última tem café em pó, todas contêm água a ferver, qual a diferença entre elas?
E com certeza me responderás: Muito fácil!Então a primeira tem uma cenoura – esta entrou dura e depois de ferver e cozer ficou mole. A segunda tem um ovo – este é o contrário da cenoura, entrou frágil e depois de cozer ficou duro. A terceira tinha pó de café que depois de ferver se foi dissolvendo na água.
E volto-te então a fazer a pergunta: E o que és tu? És a cenoura, muito forte, muito robusto mas quando os problemas batem à porta vais ficando mole, frágil, sem resistência…? Ou és o ovo, muito frágil e quando os problemas da vida aparecem tornas-te duro, frio, arrogante, calculistas…? Ou és o café, simples e puro e que com os problemas te vais envolvendo neles e vais modificando a vida tornando com outro aroma, com outra cor e mesmo com outro sabor…?
Pensa nisso…
4/2/07
Descansando
4/1/07
Outra caminhada!
Pronto para a próxima caminhada?
Esta é longa!!!
Mas é uma caminhada onde, ao contrário da primeira, não aprendemos por nós próprios mas por outros caminhantes.
Estão então dois amigos a fazer uma viagem bastante longa. Passados dias e dias, estavam então numa praia e os dois amigos discutem, até que um dá uma bifeteia o outro. Então, o agredido escreve na areia: O MEU AMIGO HOJE BOFETEOU-ME! Passado mais uns dias, os amigos encontravam-se numa falésia perigosa, até que o que tinha sido agredido cai da falésia ficando preso a uma rocha mas com a vida em risco, o amigo não hesita e corre a salva-lo. Depois de salvo o que fora salvo escreveu na rocha: O MEU AMIGO HOJE SALVOU-ME A VIDA! O amigo intrigado pergunta-lhe o porquê da diferença do tipo de matérias e das mensagens, até que o amigo lhe explica: “Quando me deste uma bofetada escrevia na areia para que o vento a levasse, assim acontecem com os erros que se deixam levar pelo perdão. Mas o facto de me teres salvo a vida eu vou-me lembrar sempre, por isso está cravado na rocha por nem o vento, nem o mar, nem mesmo a chuva o apagará, assim também está escrito no meu coração.”
E é assim mais uma caminhada!
Esta é longa!!!
Mas é uma caminhada onde, ao contrário da primeira, não aprendemos por nós próprios mas por outros caminhantes.
Estão então dois amigos a fazer uma viagem bastante longa. Passados dias e dias, estavam então numa praia e os dois amigos discutem, até que um dá uma bifeteia o outro. Então, o agredido escreve na areia: O MEU AMIGO HOJE BOFETEOU-ME! Passado mais uns dias, os amigos encontravam-se numa falésia perigosa, até que o que tinha sido agredido cai da falésia ficando preso a uma rocha mas com a vida em risco, o amigo não hesita e corre a salva-lo. Depois de salvo o que fora salvo escreveu na rocha: O MEU AMIGO HOJE SALVOU-ME A VIDA! O amigo intrigado pergunta-lhe o porquê da diferença do tipo de matérias e das mensagens, até que o amigo lhe explica: “Quando me deste uma bofetada escrevia na areia para que o vento a levasse, assim acontecem com os erros que se deixam levar pelo perdão. Mas o facto de me teres salvo a vida eu vou-me lembrar sempre, por isso está cravado na rocha por nem o vento, nem o mar, nem mesmo a chuva o apagará, assim também está escrito no meu coração.”
E é assim mais uma caminhada!
3/30/07
A primeira caminhada!
Depois do primeiro passo, depois do primeiro olhar, depois primeiro toque arrisco-me a caminhar! Mas a caminhar contigo!
Caminhemos então na praia!
Pega na areia seca! Deparas-te com o privisível: ao abrires a mão a areia escorrega facilmente, e cai bastante rápido.Anda!Vamos até à beira-mar!Pega agora na areia húmida! Abre então a mão. O que vês? Vês que areia já demora algum tempo a fugir-te por entre o dedos. Mas o curioso não a rapidez com que a areia te foge, mas as marcas que ela deixa. Repara então nas rugas da tua mão: ficaram com pequenos grãos persistentes!
Estes grão persistentes são as Marcas: como aquele primeiro dia de ESCOLA, como aquele primeiro BEIJO, como aquele BOFETÃO que ficou marcado, como aquela BEZANA que nunca irás esquecer, como aquele ESPECTÁCULO que te arrependeste de não teres ido pedir o reembolsamento do teu dinheiro, como aquela vez que fizeste AMOR, como aquele dia que não fizeste NADA...
Mostro-te então isto!
Pronto para uma próxima caminhada?
3/28/07
3/27/07
3/26/07
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